domingo, 25 de dezembro de 2011

História de Santo Antônio do Jacinto/MG.


Primeiros Colonizadores

A região onde hoje se localiza o Município de Santo Antônio do Jacinto/MG., começa a ser colonizada, ainda de forma muito incipiente, no inicio do século XX, com a migração de pessoas vindas de cidades vizinhas como Almenara/MG, Pedra Azul/MG, Jequitinhonha/MG, e Rubim/MG, e de outras não tão vizinhas como Condeúba/BA, Tremedal dos Ferraz/BA, São João do Paraíso/MG, Araçuaí/MG, Salinas/MG, Medina/MG, Jussiape/BA, Ituaçu/BA, Jacaracy/BA (antiga Morro do Chapéu), Riu de Contas/BA, Rui Barbosa/BA, dentre outras.

A colonização foi lenta e gradual, os pioneiros entravam pelos rios, margeando os cursos d’água, para não se perderem na mata fechada (Mata atlântica), os riscos eram muitos como as febres palustres, maleita ou terçãs malignas, animais perigosos, cobras, jacarés, queixadas, onças, dentre outros, mas nada que tirasse o ânimo daqueles desbravadores.

Ha relatos, de moradores e de familiares, ainda não confirmados, que Cristiano Gil e João Batista de Oliveira "João Afogado", chegaram à região da Igrejinha/Cristianópolis e Córrego dos Afogados, respectivamente, por volta de 1917, dizem que João Afogado tomou posse do Córrego dos Afogados inteiro, da nascente até a foz no Rio do Peixe.

Os irmãos Clemente, Paulo, Olímpio e Gregório Sertanejo, vindos do município do Rubim/MG., desceram margeando o Rio do Peixe (Rio Buranhém), sentido nascente/foz, provavelmente no ano de 1919/21, pararam na confluência/encontro do Rio do Peixe com o Córrego do Timóteo, na região da cachoeira de Jiruzina, fizeram um Rancho, derrubaram a mata, lavraram roças de feijão, milho, mandioca, cana, etc., e depois, possivelmente dois anos depois, voltaram para buscar as famílias, quando já havia alguma condição de sobrevivência, alimentos e abrigo para todos familiares.

Há registro oral da vinda de Clemente Tavares de Oliveira, o "Clemente Trançador", que era sogro de Olímpio Sertanejo, não se sabe ao certo quem trouxe quem, se os sertanejos vieram com Clemente Tavares ou o contrário.

Clemente trançador era pai de Chico trançador, em uma das versões o Córrego do Trançador tem esse nome por conta do Clemente, que havia quebrado a perna em uma cachoeira no encontro dos Córregos do Trançador e Pau Ferro,  em outra versões, esse nome seria por conta do filho de Clemente, chico, que também era trançador.



O Distrito de São José do Buranhém


Após a vinda dos Sertanejos, outros colonizadores vieram logo em seguida e continuaram descendo as margens do Rio Buranhém, e logo em seguida, fundaram o arraial de São José do Buranhém, que pela Lei Estadual nº 2131, de 09-08-1928, é elevado à categoria de Distrito de São José do Buranhém e anexado ao município de Porto Seguro.

Pelo decreto estadual nº 11089, de 30-11-1938, o distrito de São José do Buranhém passou a denominar-se simplesmente Buranhém.
(Fonte: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/bahia/portoseguro.pdf).


A Fundação do Povoado de Santo Antônio

No ano de 1934/36, os Srs. Altino Trindade, Antônio José Ferreira, Teodoro Ferreira de Queirós, José Cascalho dos Santos, Clemente Rocha Bandeira e José Adrião Bandeira, resolveram fundar um povoado e adquiriram por dois contos de reis, na mão de Dona Melquídia, a área onde fundaram o povoado a que logo deram o nome de Santo Antônio, por ser santo de devoção dos fundadores.
(Fonte: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/ dtbs/minasgerais/santoantoniodojacinto.pdf 
e Forças Vivas de Santo Antônio, p. 20, publicação do autor Adalto Cabral da Silva).

A fertilidade das terras e a salubridade do clima atraíram novos moradores ao pequeno povoado, que pela Lei nº 336, de 27-12-1948, é elevado a Distrito, com o nome de Santo Antônio do Jacinto e Pela Lei estadual nº 2764, de 30-12-1962, é elevado à categoria de município.
(Fonte: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/ dtbs/minasgerais/santoantoniodojacinto.pdf).

A região onde está localizado o Município de Santo Antônio do Jacinto pertenceu politicamente aos municípios de Minas Novas, Arassuai, Jequitinhonha, Almenara e Jacinto, se não vejamos:

Elevado à categoria de vila com a denominação de Arassuaí, pelas leis provinciais ns 803, de 03-07-1857, 1612, de 19-12-1865 e 1673, de 20-09-1870, desmembrado de Minas Novas.

Elevado à categoria de vila com a denominação de São Miguel de Jequitinhonha, pela Lei estadual nº 556, de 30-08-1911, desmembrado de Arassuaí.

Elevado à categoria de município com a denominação de Vigia, pela lei estadual nº 58, de 12-01-1938, desmembrado de Jequitinhonha.

Elevado à categoria de município pela Lei estadual nº 2764, de 30-12-1962, desmembra do município de Jacinto.

(Fonte: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/minasgerais/aracuai.pdf).


Principais Famílias

Aguiar, Aguilar, Almeida, Alves, Amâncio, Amorim, Araújo, Azevedo, Bandeira, Batista, Barbosa, Brito, Borges, Cabral, Caires, Caldeira, Campos, Cardoso, Carvalho, Coelho, Correia, Costa, Cruz, Dias, Farias, Feitor, Ferraz, Ferreira, Fernandes, Figueiredo, Gameleira, Gil, Gonçalves, Gomes, Guimarães, Leão, Lima, Lopes, Luz, Neres, Nobre, Novais, Magalhães, Maranhão, Martins, Matos, Mendes, Miranda, Moreira, Oliveira, Pereira, Pinheiro, Pinto, Pires, Porto, Prates, Queiroz, Ramos, Rebouças, Ribeiro, Rodrigues, Rocha, Ruas, Sá, Santana, Santos, Silva, Soares, Sousa, Viana, Vieira, Xavier, dentre outras, quase todas de origem portuguesa, com poucas exceções como:

Aguilar, Capistrano, Gandra, Damasceno, Lacerda, Pardinho ou Pardini, Maciejewisky, Nepomuceno, Pedroso e Tintino. (Aguilar, Gandra, Lacerda e Pedroso são de origem espanhola; Capistrano, Procópio, Pardini e Tintino, são de origem italiana e Maciejewisky é russo de origem polonesa; Nepomuceno é de origem Tcheca, no entanto, algumas famílias no Brasil podem ter se originado pela homenagem a São João Nepomuceno, de origem Tcheca, natural de Nepomuk; Damasceno é de origem Síria/Damascus, aquele que vem de Damasco, ou todavia, de algumas famílias podem ter se originado da homenagem a São João Damasceno.

Se faltou a sua família é só informar que a gente adiciona.



ORIGEM DE ALGUMAS FAMILIAS – De onde vieram alguns dos primeiros habitantes.


Adelino Gonçalves dos Santos, natural de Rubim/MG, nascido aos 21/04/1921.
Aloísio de Lucena Ruas, natural de Pedra Azul/MG, nascido aos 29/08/1922.
Clemente da Rocha Bandeira, natural de Condeúba/BA, nascido aos 14/07/1914.
Germino Gil de Souza, natural de Itinga/MG, nascido aos 11/07/1918.
Gutemberg Ferraz Ramos, natural de Tremedal dos Ferraz/BA, nascido aos 26/03/1918.
Heleno Alexandre Ferreira, natural de Jaguaquara/BA, nascido em 22/10/1925.
Joaquim Cordeiro dos Santos, natural de Conquista/BA, nascido aos 10/01/1915.
José Pires de Souza, natural de Pedra Azul/MG.
José Pereira da Silva, “Zé de Azinho” natural de Almenara/MG, nascido aos 05/04/1919.
Júlia Matos de Souza, natural de Medina/MG, nasceu aos 02/07/1916.
Marcos Bispo de Oliveira, natural de São Bento/BA, nasceu aos 17/06/1911.
Manoel Rodrigues Santana, natural de Condeúba/BA, nasceu aos 06/10/1906.
Moisés Amâncio dos Santos, natural de São Fidelis/RJ, nasceu aos 29/09/1913.
Odilon Pinheiro de Azevedo, natural de Jequitinhonha/MG, nascido aos 04/05/1909.

(Fonte: Forças Vivas de Santo Antônio, p. 70 a 85, publicação do autor Adalto Cabral da Silva).


Origem de algumas famílias:


Pereira de Souza (Pezão), Bandeira, Silva (sertanejos), Batista da Rocha e Rodrigues Santana vieram de Condeúba/BA;
Ferraz Ramos, veio de Tremedal dos Ferraz;
Luz, de Jussiape/BA;
Cabral e Brito vieram de Ituaçu/BA;
Almeida Ruas, Caldeira e Pires vieram de Pedra Azul/MG;
Dias Cardoso, os "Rapa Cuia" vieram de Pingueira, comunidade de Cachoeira do Pajeú;
Araújo Nepomuceno veio de Rui Barbosa/BA;
Matos de Rio de Contas e Medina/MG;
Gil veio de Teófilo Otoni e Pampam atual Carlos Chagas;
Pinheiro de Azevedo, vinda de Jequitinhonha;
Alves (Zé Novo) Rio Pardo de Minas.


História de Algumas Famílias

Os Sertanejos (Família José da Silva), vieram da cidade baiana de Condeúba/BA, provavelmente no ano de 1904/6, vieram primeiro para as matas do Rubim de União, onde permaneceram por uns 15 anos, depois resolveram entrar mata a dentro, primeiro foram na direção de Palmópolis/MG, quando foram informados pelos poaieiros, caçadores de poaia (planta muito utilizada na indústria farmacêutica até os dias atuais), que as terras para os lados do Rio do Peixe eram melhores, mais caatingadas, mais parecidas com as terras do sertão, menos úmidas.

Só então é que eles desceram margeando o Rio do Peixe (Rio Buranhém), sentido nascente/foz, provavelmente no ano de 1919, primeiro vieram os homens, pararam na confluência do Rio do Peixe com o Córrego do Timóteo, derrubaram a mata, fizeram roças de feijão, milho e mandioca, e depois voltaram para buscar as famílias.

Para essa primeira incursão vieram apenas 04 filhos do patriarca José Joaquim, quais sejam: Clemente, Paulo, Olímpio e Gregório Sertanejo.

Há registro da vinda de Clemente Tavares de Oliveira, o "Clemente Trançador" pessoa que deu origem ao nome do Córrego do Trançador. Clemente Tavares de Oliveira era sogro de Olímpio Sertanejo, não se sabe ao certo quem trouxe quem, se os sertanejos vieram com Clemente Tavares ou o contrário, certo é que, Clemente sertanejo tirou uma posse no encontro do Córrego do Timóteo com o Rio do Peixe, e Clemente Tavares tirou uma posse no encontro dos Córregos do Trançador com o Pau Ferro, local em que o mesmo quebrou a perna, na cachoeira que se forma no encontro desses dois rios, dando assim o nome de Córrego do Trançador, Córrego que vem lá do Trançador ou Córrego em que o Trançador quebrou a perna.

Os demais posseiros tiram suas posses entres essas duas, Olímpio tirou sua posse na margem do Córrego do Trançador, abaixo da de Clemente Trançador, perto da pedra pontal; logo mais abaixo, nas margens do Trançador, Gregório Sertanejo, tirou sua posse; E entre a posse de Gregório e Clemente Sertanejo, Paulo Sertanejo Tirou sua posse, hoje entroncamento de Santo Antônio, Guaratinga, Monte Azul (cutia).
(Fonte: informações de familiares e moradores e Forças Vivas de Santo Antônio, p.17, publicação do autor Adalto Cabral da Silva).

A Família Maciejewisky, Russos de origem Polonesa, Pedro Maciejewisky (pai de João "Gringo") então com mais ou menos uns 15 anos de idade, mais duas irmãs, Ana e Maria Maciejewisky, fugiram da Polônia durante a primeira Grande Guerra Mundial, 1914-1917, escondidos no porão de um navio, que aportou em Belmonte/BA, onde o capitão da embarcação ordenou que os mesmos descessem.

Perdidos no Brasil, outra língua e outra cultura, Pedro Maciejewisky se desentendeu com suas irmãs mais velhas e subiu o Rio Jequitinhonha com alguns canoeiros, vindo parar no Vigia (atual Almenara/MG.), ponto final daqueles navegantes.  Logo começou a trabalhar com o senhor Basílio Medeiros Lima, o dono das canoas e seu futuro sogro, uma vez que, o mesmo se casa com Ermita, filha do senhor Basílio.

Morando primeiro na Conceição do Jacinto/MG., e posteriormente se mudando para o recém fundado povoado do São José do Buranhém por volta de 1925, tendo em vista que, Pedro Maciejewisky comprava couro de animais exóticos como, gato do mato e onças, para um alemão que morava em Almenara, denominado Fedor Prinz ou "Tiodoro Prince" como era conhecido por aqui, uma vez que, na Europa era moda usar casacos de peles naturais, o que atribuía muito valor a esses artigos e o Buranhém, naquele época, era o local adequado para se encontrar peles exóticas.
(Fonte: João Maciejewisky - "João Gringo").

Família Amorim, no livro de Grigó a Jericó, uma biografia de Valter Santos, o autor narra que ele, juntamente com seu pai, chegaram a região de Rubim/MG, no ano de 1926, vindo de uma região baiana chamada Grigó/BA, (não encontramos essa região de Grigó, mas sim de Guigós),  fundaram um comércio de portas abertas, uma venda, e como naquele tempo não existiam estradas, nem as transportadoras, eles mesmos é quem viajavam até Salvador e Recife para adquirir as mercadorias.

As viagens eram feitas da seguinte forma, pegavam uma tropa em Rubim e viajavam até Salto da Divisa/MG, onde deixavam a tropa e pegavam as canoas e desciam até Belmonte/BA., e lá pegavam os navios que faziam a navegação de cabotagem e se dirigiam até Salvador/BA ou Recife/PE.

Numa dessas viagens a Recife, na década de 1940, conheceram um jovem médico, recém-formado, era o Dr. Colimério Ferreira Amorim, ocasião em que convidou o mesmo para vir trabalhar em Santa Maria do Salto/MG., povoado recém-fundado. Dr. Colimério clinicou em Santa Maria por cerca de 10 anos, mudando-se em seguida para a cidade de Almenara/MG., onde veio a falecer muitos anos depois.

Depois da vinda do médico outros integrantes da família Amorim mudaram-se para a região.

Há titulo de curiosidade, em 1946 Valter Santos fundou a Fabricas de Manteiga Bakana, que posteriormente foi vendida, no ano de 1982, e se tornou o laticínio Renon.

Família Matos: Ivan Matos afirmava que seus ascendentes eram parentes diretos do Coronel Horácio Queiroz de Matos, o mais famoso da Chapada Diamantina, que descendiam de uma irmã do Coronel Horácio de Matos, e que por conta dos constantes conflitos em que o Coronel se envolvia a família acabou se dispersando, e parte veio para Medina, Almenara e depois para Santo Antônio do Jacinto, que José Matos e Dona Júlia Matos seriam sobrinhos do Coronel, filhos de uma de suas irmãs.

Descendendo ou não do Coronel Horácio de Matos, vale a pena conhecer a historia desse grande Caudilho Baiano de origem portuguesa, o Coronel Horácio é sobrinho do Coronel Clementino de Matos e neto do Alferes José Pereira de Matos, que veio de Minas Gerais, da região de Grão Mogol, Horácio ganha a patente de Coronel de presente do Coronel negro Francisco Dias Coelho:
http://www.youtube.com/watch?v=2eHcKdCYT2s

https://www.youtube.com/watch?v=8irzJys6ICM



Cultura e Tradições


DOS PORTUGUESES herdamos principalmente a Língua, a forma de sociedade agrária e patriarcal, a religião Cristã, predominantemente Católica, além de outras influências na música (a moda de viola), na arquitetura, na culinária como no queijo coalho, no requeijão em barra (requeijão de corte), na manteiga de garrafa.

Temos o reisado (festa do Santo Reis), o carnaval com máscaras e a cavalo, resquícios das ritualizações das Lutas entre Mouros e Cristãos, as festas juninas, a quadrilha (que é de origem francesa, trazida pelos portugueses), o presépio no natal, dentre outras.

DOS ÁRABES

No entanto, não podemos esquecer que a influência árabe ou moura, está presente na cultura portuguesa antes mesmo do descobrimento do Brasil, e se apresenta na culinária no uso de especiarias como: canela, açúcar, limão, laranja, figos, azeitonas, cuscuz, arroz-doce, chouriço mouro, no cultivo da cana de açúcar, algodão e laranjeira, o amor aos cavalos, no hábito de se comer com as mãos e se fazer o "capitão" bolo de feijão e farinha em formato de quibe, no habito de se usar alpercata (do árabe al-pargat), no uso de abadas e turbantes brancos, por negros nordestinos seriam de origem muçulmana, nos azulejos, pandeiro (adufe), tapetes, além de influências na arquitetura, na música e na linguagem.

Palavras de origem moura, temos mais de oitocentas vocábulos árabe, como: açafrão, açoite, açougue, açude, açúcar, alambique, alazão, alcateia, álcool, alecrim, alfafa, alforje, álgebra, algodão, alicate, almanaque, ALMENARA, almofada, almofariz, almôndega, alqueire, alvará, armazém, arroba, arroz, arsenal, auge, azar, garrafa, harém, nora, safra, surra, salada, xarope... dentre outras.

DOS AFRICANOS herdamos o sincretismo religioso, as benzedeiras que rezam de espinhela caída e quebranto, que são de forte influência umbandista, os temperos fortes utilizados na culinária, a feijoada, a boa cachaça de alambique, a canjica ou mungunzá com coco ralado ou amendoim (mistura de influências indígena e africana), o cuscuz com leite de coco - o cuscuz africano era feito com arroz, milheto ou trigo, a geleia de mocotó de boi, a música (o coco e o samba) e a dança.

Palavras de origem africana: angu, banguela, búzio, cachaça, cacimba, cafundó, cafuné, calombo, calundu, camundongo, canjica, chuchu, dendê, dengo, fubá, inhame, jiló, marimbondo, moleque, mugunzá, quiabo, quitute, samba, tanga, tutu... dentre outras.

Dentre as CONTRIBUIÇÕES INDÍGENAS podemos destacar o uso da mandioca na culinária, que vai desde a farinha de mandioca, aos biscoitos de polvilho, o beiju-de-goma ou tapioca, o pão de queijo, a carne de sol com aipim, o pirão e etc., o uso do milho na alimentação, a pamonha, o mingau e a pipoca, o uso de utensílios de barro, sextos trançados com cipó e palhas, balaios, redes para o descanso, o habito de tomar banho diariamente, dentre outros.

Palavras de origem indígena: abacaxi, açaí, aipim, amendoim, beiju, caatinga, caboclo, canguçu, capim, catuaba, cipó, coivara, copiar, cupim, guri, imbu, ingá, ipê, jacaré, jenipapo, mandioca, mingau, paca, pajé, peba, pequi, pipoca, piranha, pitanga, puba, siri, socó, sururu, tapioca, tatu... dentre outras.


Veja: Casa Grande e Senzala, Gilberto Freire.

11 comentários:

  1. Meu nome é Maria do Carmo Batista(comadre Bahia,esposa de João Ferreiro), sou filha de João Batista dos Santos e de Ana Maria De Jesus.Obs: Para algumas pessoas minha mãe se chamava Ana Jorge da silva(porque é filha de Benedito Jorge da Silva).Nasci,fui criada e casei em Santo Antônio do Jacinto.Moro atualmente em Betim-MG.Estou a procura de minha irmã Raquel Batista dos Santos(Quezinha), ela foi casada com Agenor Francisco De Araújo-filho de Serapião e de Balbina Maria. Não tenho noticias de minha irmã há mais de 40 anos. São nossos irmãos: Salvador Batista dos Santos, Juarez(Sinhor),e Judith(Joda).Se alguém tiver alguma informação, por favor! entre em contato comigo:(31)3051-6072 ou através do email:mariadocarmobatista8@gmail.com ,ou mariacomadrebahia@yahoo.com.br
    Desde de já agradeço a todos e parabenizo por esta linda matéria!

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  2. Olá , meu Nome é Maria e vim tentar uma vida em São Paulo há mais de 28 anos não volto para minha cidade natal ( Santo Antônio do Jacinto Mg) .. fui criada na fazenda Geribá e Serra Alta , Filha de Alcino e Lesina .. Procuro pelo meus irmãos SEBASTIÃO CARDOSO DE ARAUJO , MIGUEL CARDOSO DE ARAUJO e por JOÃO LOPES BANDEIRA . Se alguém tiver alguma informação sobre o paradeiro de algum deles por favor ! entrar em contato pelo email : Priscila.jhenifer@hotmail.com

    Grata !!!!

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  3. Procuro por um morador desta cidade ..por nome de Domingos Pereira de Souza.filho de Antônio e Dona Fostina Pereira de Souza ..da família dos coelhos e dona Barnina

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  4. Parabéns pela iniciativa. São tantos anos longe da minha terra Natal e saber mais sobre ela é de uma alegria muito grande. Obrigada.

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  5. Procuro por uma moradora filha de Nivaldo pequeno o nome dore Maria das dores

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  6. Ela trabalhou nas lojas redes em bh centro era universitária

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  7. Minha mãe que se chama Aurinda da silva Lopes agora com 82 anos , é neta do sr Antônio sertanejo e sra Florinda, conta muitos causos desse lugar, Rio do peixe , corrego do trançador, corrego de areia, alembra de muita gente daquela época

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  8. Ola meu nome é Magui Damacena segundo alguns parentes e vi em videos do youtube a minha bis avo vendeu a fazenda dela para ser construida esta cidade. O nome dela era Maria Melquida de Jesus estou à procura de maiores informações acerca dela. Se alguem tiver alguma informaçao tipo seus pais, irmãos etc eu agradeço. Podem entrar em contato com magui_10@hotmail.com

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  9. Amei ler sobre, nasci em BH mais meus pais vieram dessa região, queria muito saber de onde vieram meus antesesores
    meu avôs materno eram Otília Assumpção e Manoel Pereira (os pachés) alguém conhece?

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