Primeiros Colonizadores
A região onde hoje se
localiza o Município de Santo Antônio do Jacinto/MG., começa a ser colonizada,
ainda de forma muito incipiente, no inicio do século XX, com a migração de pessoas
vindas de cidades vizinhas como Almenara/MG, Pedra Azul/MG, Jequitinhonha/MG, e
Rubim/MG, e de outras não tão vizinhas como Condeúba/BA, Tremedal dos
Ferraz/BA, São João do Paraíso/MG, Araçuaí/MG,
Salinas/MG, Medina/MG, Jussiape/BA,
Ituaçu/BA, Jacaracy/BA (antiga
Morro do Chapéu), Riu de Contas/BA, Rui Barbosa/BA, dentre outras.
A colonização foi lenta e
gradual, os pioneiros entravam pelos rios, margeando os cursos d’água, para não
se perderem na mata fechada (Mata atlântica), os riscos eram muitos como as
febres palustres, maleita ou terçãs malignas, animais perigosos, cobras,
jacarés, queixadas, onças, dentre outros, mas nada que tirasse o ânimo daqueles
desbravadores.
Ha relatos, de moradores e de familiares, ainda não
confirmados, que Cristiano Gil e João Batista de Oliveira "João Afogado",
chegaram à região da Igrejinha/Cristianópolis e Córrego dos Afogados, respectivamente,
por volta de 1917, dizem que João Afogado tomou posse do Córrego dos Afogados
inteiro, da nascente até a foz no Rio do Peixe.
Os irmãos Clemente, Paulo,
Olímpio e Gregório Sertanejo, vindos do município do Rubim/MG., desceram margeando o Rio do
Peixe (Rio Buranhém), sentido nascente/foz, provavelmente no ano de 1919/21,
pararam na confluência/encontro do Rio do Peixe com o Córrego do Timóteo, na região da
cachoeira de Jiruzina, fizeram um Rancho, derrubaram a mata, lavraram roças de
feijão, milho, mandioca, cana, etc., e depois, possivelmente dois anos depois, voltaram para buscar as famílias, quando já havia alguma condição de sobrevivência, alimentos e abrigo para todos familiares.
Há registro oral da vinda de
Clemente Tavares de Oliveira, o "Clemente Trançador", que era sogro
de Olímpio Sertanejo, não se sabe ao certo quem trouxe quem, se os
sertanejos vieram com Clemente Tavares ou o contrário.
Clemente trançador era pai de Chico trançador, em uma das versões o Córrego do Trançador tem esse nome por conta do Clemente, que havia quebrado a perna em uma cachoeira no encontro dos Córregos do Trançador e Pau Ferro, em outra versões, esse nome seria por conta do filho de Clemente, chico, que também era trançador.
O Distrito de São José do Buranhém
Após a vinda dos
Sertanejos, outros colonizadores vieram logo em seguida e continuaram descendo
as margens do Rio Buranhém, e logo em seguida, fundaram o arraial de São José
do Buranhém, que pela Lei Estadual nº 2131, de 09-08-1928, é elevado à
categoria de Distrito de São José do Buranhém e anexado ao município de Porto
Seguro.
Pelo decreto estadual nº
11089, de 30-11-1938, o distrito de São José do Buranhém passou a denominar-se
simplesmente Buranhém.
(Fonte:
http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/bahia/portoseguro.pdf).
A Fundação do Povoado de Santo Antônio
No ano de 1934/36, os Srs. Altino
Trindade, Antônio José Ferreira, Teodoro Ferreira de Queirós, José Cascalho dos
Santos, Clemente Rocha Bandeira e José Adrião Bandeira, resolveram fundar um
povoado e adquiriram por dois contos de reis, na mão de Dona Melquídia, a área
onde fundaram o povoado a que logo deram o nome de Santo Antônio, por ser santo
de devoção dos fundadores.
(Fonte:
http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/
dtbs/minasgerais/santoantoniodojacinto.pdf
e Forças
Vivas de Santo Antônio, p. 20, publicação do autor Adalto Cabral da Silva).
A fertilidade das terras e a
salubridade do clima atraíram novos moradores ao pequeno povoado, que pela Lei
nº 336, de 27-12-1948, é elevado a Distrito, com o nome de Santo Antônio do
Jacinto e Pela Lei estadual nº 2764, de 30-12-1962, é elevado à categoria de
município.
(Fonte:
http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/
dtbs/minasgerais/santoantoniodojacinto.pdf).
A região onde está localizado
o Município de Santo Antônio do Jacinto pertenceu politicamente aos municípios
de Minas Novas, Arassuai, Jequitinhonha, Almenara e Jacinto, se não vejamos:
Elevado à categoria de vila
com a denominação de Arassuaí, pelas leis provinciais ns
803, de 03-07-1857, 1612, de 19-12-1865 e 1673, de 20-09-1870, desmembrado de
Minas Novas.
Elevado à categoria de vila
com a denominação de São Miguel de Jequitinhonha, pela Lei estadual nº 556, de
30-08-1911, desmembrado de Arassuaí.
Elevado à categoria de
município com a denominação de Vigia, pela lei estadual nº 58, de 12-01-1938,
desmembrado de Jequitinhonha.
Elevado à categoria de
município pela Lei estadual nº 2764, de 30-12-1962, desmembra do município de
Jacinto.
(Fonte: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/minasgerais/aracuai.pdf).
Principais Famílias
Aguiar, Aguilar, Almeida, Alves,
Amâncio, Amorim, Araújo, Azevedo, Bandeira, Batista, Barbosa, Brito, Borges,
Cabral, Caires, Caldeira, Campos, Cardoso, Carvalho, Coelho, Correia, Costa,
Cruz, Dias, Farias, Feitor, Ferraz, Ferreira, Fernandes, Figueiredo,
Gameleira, Gil, Gonçalves, Gomes, Guimarães, Leão, Lima, Lopes, Luz, Neres, Nobre, Novais, Magalhães, Maranhão, Martins, Matos, Mendes,
Miranda, Moreira, Oliveira, Pereira, Pinheiro, Pinto, Pires, Porto, Prates,
Queiroz, Ramos, Rebouças, Ribeiro, Rodrigues, Rocha, Ruas, Sá, Santana, Santos,
Silva, Soares, Sousa, Viana, Vieira, Xavier, dentre outras, quase todas de
origem portuguesa, com poucas exceções como:
Aguilar, Capistrano, Gandra, Damasceno, Lacerda, Pardinho ou Pardini, Maciejewisky, Nepomuceno, Pedroso e Tintino. (Aguilar, Gandra, Lacerda e Pedroso são de origem espanhola; Capistrano, Procópio, Pardini e Tintino, são de origem italiana e Maciejewisky é russo de origem polonesa; Nepomuceno é de origem Tcheca, no entanto, algumas famílias no Brasil podem ter se originado pela homenagem a São João Nepomuceno, de origem Tcheca, natural de Nepomuk; Damasceno é de origem Síria/Damascus, aquele que vem de Damasco, ou todavia, de algumas famílias podem ter se originado da homenagem a São João Damasceno.
Se faltou a sua família é
só informar que a gente adiciona.
Veja Também: http://www.webartigos.com/artigos/familias-que-colonizaram-o-alto-sertao-de-pernambuco/37999/
ORIGEM DE ALGUMAS FAMILIAS
– De onde vieram alguns dos primeiros habitantes.
Adelino Gonçalves dos
Santos,
natural de Rubim/MG, nascido aos 21/04/1921.
Aloísio de Lucena Ruas, natural de Pedra
Azul/MG, nascido aos 29/08/1922.
Clemente da Rocha Bandeira, natural de Condeúba/BA,
nascido aos 14/07/1914.
Germino Gil de Souza, natural de Itinga/MG,
nascido aos 11/07/1918.
Gutemberg Ferraz Ramos, natural de Tremedal dos
Ferraz/BA, nascido aos 26/03/1918.
Heleno Alexandre Ferreira, natural de
Jaguaquara/BA, nascido em 22/10/1925.
Joaquim Cordeiro dos
Santos,
natural de Conquista/BA, nascido aos 10/01/1915.
José Pires de Souza, natural de Pedra
Azul/MG.
José Pereira da Silva, “Zé de Azinho” natural
de Almenara/MG, nascido aos 05/04/1919.
Júlia Matos de Souza, natural de Medina/MG, nasceu aos 02/07/1916.
Marcos Bispo de Oliveira, natural de São Bento/BA,
nasceu aos 17/06/1911.
Manoel Rodrigues Santana, natural de Condeúba/BA,
nasceu aos 06/10/1906.
Moisés Amâncio dos Santos, natural de São
Fidelis/RJ, nasceu aos 29/09/1913.
Odilon Pinheiro de Azevedo, natural de
Jequitinhonha/MG, nascido aos 04/05/1909.
(Fonte: Forças Vivas de Santo Antônio, p. 70 a 85, publicação do
autor Adalto Cabral da Silva).
Origem de algumas famílias:
Pereira de Souza (Pezão),
Bandeira, Silva (sertanejos), Batista da Rocha e Rodrigues Santana vieram de
Condeúba/BA;
Ferraz Ramos, veio de Tremedal
dos Ferraz;
Luz, de Jussiape/BA;
Cabral e Brito vieram de
Ituaçu/BA;
Almeida Ruas, Caldeira e
Pires vieram de Pedra Azul/MG;
Dias Cardoso, os
"Rapa Cuia" vieram de Pingueira, comunidade de Cachoeira do Pajeú;
Araújo Nepomuceno veio de
Rui Barbosa/BA;
Matos de Rio de Contas e Medina/MG;
Gil veio de Teófilo Otoni
e Pampam atual Carlos Chagas;
Pinheiro de Azevedo, vinda
de Jequitinhonha;
Alves (Zé Novo) Rio Pardo
de Minas.
História de Algumas
Famílias
Os Sertanejos (Família José da Silva), vieram da cidade baiana
de Condeúba/BA, provavelmente no ano de 1904/6, vieram primeiro para as matas
do Rubim de União, onde permaneceram por uns 15 anos, depois resolveram entrar
mata a dentro, primeiro foram na direção de Palmópolis/MG, quando foram informados
pelos poaieiros, caçadores de poaia (planta muito utilizada na indústria
farmacêutica até os dias atuais), que as terras para os lados do Rio do Peixe eram melhores, mais
caatingadas, mais parecidas com as terras do sertão, menos úmidas.
Só então é que eles desceram margeando o Rio do Peixe (Rio
Buranhém), sentido nascente/foz, provavelmente no ano de 1919, primeiro
vieram os homens, pararam na confluência do Rio do Peixe com o Córrego do
Timóteo, derrubaram a mata, fizeram roças de feijão, milho e mandioca, e depois
voltaram para buscar as famílias.
Para essa primeira incursão vieram apenas 04 filhos do patriarca
José Joaquim, quais sejam: Clemente, Paulo, Olímpio e Gregório
Sertanejo.
Há registro da vinda de Clemente Tavares de Oliveira, o "Clemente
Trançador" pessoa que deu origem ao nome do Córrego do Trançador.
Clemente Tavares de Oliveira era sogro de Olímpio Sertanejo, não se
sabe ao certo quem trouxe quem, se os sertanejos vieram com Clemente Tavares ou
o contrário, certo é que, Clemente sertanejo tirou uma posse no encontro do Córrego
do Timóteo com o Rio do Peixe, e Clemente Tavares tirou uma posse no encontro
dos Córregos do Trançador com o Pau Ferro, local em que o mesmo quebrou a
perna, na cachoeira que se forma no encontro desses dois rios, dando assim o
nome de Córrego do Trançador, Córrego que vem lá do Trançador ou
Córrego em que o Trançador quebrou a perna.
Os demais posseiros tiram suas posses entres essas
duas, Olímpio tirou sua posse na margem do Córrego do Trançador,
abaixo da de Clemente Trançador, perto da pedra pontal; logo mais abaixo, nas
margens do Trançador, Gregório Sertanejo, tirou sua posse; E entre a posse de
Gregório e Clemente Sertanejo, Paulo Sertanejo Tirou sua posse, hoje
entroncamento de Santo Antônio, Guaratinga, Monte Azul (cutia).
(Fonte:
informações de familiares e moradores e Forças Vivas de Santo Antônio, p.17, publicação
do autor Adalto Cabral da Silva).
A Família Maciejewisky, Russos
de origem Polonesa, Pedro Maciejewisky (pai de João "Gringo") então
com mais ou menos uns 15 anos de idade, mais duas irmãs, Ana e Maria
Maciejewisky, fugiram da Polônia durante a primeira Grande Guerra Mundial,
1914-1917, escondidos no porão de um navio, que aportou em Belmonte/BA, onde o
capitão da embarcação ordenou que os mesmos descessem.
Perdidos no Brasil, outra língua e outra cultura,
Pedro Maciejewisky se desentendeu com suas irmãs mais velhas e subiu o Rio
Jequitinhonha com alguns canoeiros, vindo parar no Vigia (atual Almenara/MG.),
ponto final daqueles navegantes. Logo começou a trabalhar com o
senhor Basílio Medeiros Lima, o
dono das canoas e seu futuro sogro, uma vez que, o mesmo se casa com Ermita,
filha do senhor Basílio.
Morando primeiro na Conceição do Jacinto/MG., e
posteriormente se mudando para o recém fundado povoado do São José do Buranhém
por volta de 1925, tendo em vista que, Pedro Maciejewisky comprava couro de
animais exóticos como, gato do mato e onças, para um alemão que morava em Almenara,
denominado Fedor Prinz ou "Tiodoro Prince" como era conhecido
por aqui, uma vez que, na Europa era moda usar casacos de peles naturais, o que
atribuía muito valor a esses artigos e o Buranhém, naquele época, era o
local adequado para se encontrar peles exóticas.
(Fonte:
João Maciejewisky - "João Gringo").
Família Amorim, no livro de Grigó a
Jericó, uma biografia de Valter
Santos, o autor narra que ele, juntamente com seu pai, chegaram a região de
Rubim/MG, no ano de 1926, vindo de uma região baiana chamada Grigó/BA, (não
encontramos essa região de Grigó, mas sim de Guigós), fundaram um comércio
de portas abertas, uma venda, e como naquele tempo não existiam estradas, nem
as transportadoras, eles mesmos é quem viajavam até Salvador e Recife para adquirir
as mercadorias.
As viagens eram feitas da seguinte forma, pegavam
uma tropa em Rubim e viajavam até Salto da Divisa/MG, onde deixavam a tropa e
pegavam as canoas e desciam até Belmonte/BA., e lá pegavam os navios que faziam
a navegação de cabotagem e se dirigiam até Salvador/BA ou Recife/PE.
Numa dessas viagens a Recife, na década de 1940,
conheceram um jovem médico, recém-formado, era o Dr. Colimério Ferreira Amorim,
ocasião em que convidou o mesmo para vir trabalhar em Santa Maria do Salto/MG.,
povoado recém-fundado. Dr. Colimério clinicou em Santa Maria por cerca de 10
anos, mudando-se em seguida para a cidade de Almenara/MG., onde veio a falecer
muitos anos depois.
Depois da vinda do médico outros integrantes da
família Amorim mudaram-se para a região.
Há titulo de curiosidade, em 1946 Valter Santos
fundou a Fabricas de Manteiga Bakana, que posteriormente foi vendida, no ano de
1982, e se tornou o laticínio Renon.
Família Matos: Ivan Matos afirmava
que seus ascendentes eram parentes diretos do Coronel Horácio Queiroz de Matos, o
mais famoso da Chapada Diamantina, que descendiam de uma irmã do Coronel
Horácio de Matos, e que por conta dos constantes conflitos em que o Coronel se
envolvia a família acabou se dispersando, e parte veio para Medina, Almenara e
depois para Santo Antônio do Jacinto, que José Matos e Dona Júlia Matos seriam
sobrinhos do Coronel, filhos de uma de suas irmãs.
Descendendo ou não do Coronel Horácio de Matos, vale a pena
conhecer a historia desse grande Caudilho Baiano de origem portuguesa, o
Coronel Horácio é sobrinho do Coronel Clementino de Matos e neto do Alferes
José Pereira de Matos, que veio de Minas Gerais, da região de Grão Mogol,
Horácio ganha a patente de Coronel de presente do Coronel negro Francisco Dias
Coelho:
Cultura e Tradições
DOS PORTUGUESES herdamos principalmente a Língua, a forma de sociedade agrária e patriarcal, a religião Cristã, predominantemente Católica, além de outras influências na música (a moda de viola), na arquitetura, na culinária como no queijo coalho, no requeijão em barra (requeijão de corte), na manteiga de garrafa.
Temos o reisado (festa do
Santo Reis), o carnaval com máscaras e a cavalo, resquícios das ritualizações
das Lutas entre Mouros e Cristãos, as festas juninas, a quadrilha (que é de
origem francesa, trazida pelos portugueses), o presépio no natal, dentre
outras.
DOS ÁRABES
No entanto, não podemos esquecer que a influência árabe ou moura, está
presente na cultura portuguesa antes mesmo do descobrimento do Brasil, e se
apresenta na culinária no uso de especiarias como: canela, açúcar, limão, laranja,
figos, azeitonas, cuscuz, arroz-doce, chouriço mouro, no cultivo da cana de açúcar, algodão e laranjeira, o amor aos cavalos, no hábito de se comer com as mãos e se fazer o "capitão" bolo de feijão e farinha em formato de quibe, no habito de se usar alpercata (do árabe al-pargat), no uso de abadas e turbantes brancos, por negros nordestinos seriam de origem muçulmana, nos azulejos, pandeiro
(adufe), tapetes, além de influências na arquitetura, na música e na linguagem.
Palavras de origem moura, temos mais de oitocentas vocábulos árabe, como: açafrão, açoite, açougue, açude, açúcar,
alambique, alazão, alcateia, álcool, alecrim, alfafa, alforje, álgebra,
algodão, alicate, almanaque, ALMENARA, almofada, almofariz, almôndega,
alqueire, alvará, armazém, arroba, arroz, arsenal, auge, azar, garrafa, harém,
nora, safra, surra, salada, xarope... dentre outras.
DOS AFRICANOS herdamos o sincretismo religioso,
as benzedeiras que rezam de espinhela caída e quebranto, que são de forte
influência umbandista, os temperos fortes utilizados na culinária, a feijoada,
a boa cachaça de alambique, a canjica ou mungunzá com coco ralado ou amendoim
(mistura de influências indígena e africana), o cuscuz com leite de coco - o
cuscuz africano era feito com arroz, milheto ou trigo, a geleia de mocotó de
boi, a música (o coco e o samba) e a dança.
Palavras de origem africana: angu, banguela,
búzio, cachaça, cacimba, cafundó, cafuné, calombo, calundu, camundongo,
canjica, chuchu, dendê, dengo, fubá, inhame, jiló, marimbondo, moleque,
mugunzá, quiabo, quitute, samba, tanga, tutu... dentre outras.
Dentre as CONTRIBUIÇÕES INDÍGENAS podemos destacar o uso da mandioca na
culinária, que vai desde a farinha de mandioca, aos biscoitos de
polvilho, o beiju-de-goma ou tapioca, o pão de queijo, a carne de sol com
aipim, o pirão e etc., o uso do milho na alimentação, a pamonha, o mingau e a
pipoca, o uso de utensílios de barro, sextos trançados com cipó e palhas,
balaios, redes para o descanso, o habito de tomar banho diariamente, dentre
outros.
Palavras de origem indígena: abacaxi, açaí, aipim, amendoim, beiju,
caatinga, caboclo, canguçu, capim, catuaba, cipó, coivara, copiar, cupim, guri,
imbu, ingá, ipê, jacaré, jenipapo, mandioca, mingau, paca, pajé, peba, pequi,
pipoca, piranha, pitanga, puba, siri, socó, sururu, tapioca, tatu... dentre
outras.
Veja: Casa Grande e Senzala, Gilberto Freire.